O Avião
A família de caças P-40 (Warhawk, Tomahawk, Kittyhawk) são derivados do P-36 Hawk. Os primeiros modelos a entrar em combate foram os P-40 B/C Tomahawk e essas mesmas versões foram exportadas para a China nos primeiros dias iniciais da invasão japonesa.
O protótipo XP-40 fez seu primeiro vôo no dia 14 de outubro de 1938. Alimentado por um motor Allison de 1.050 HP com refrigeração líquida e um turbo compressor, podia atingir 342 MPH a 12.200 pés. As entregas se iniciaram em junho de 1940. O P-40 era armado com duas metralhadoras 0.50mm montadas no cowling. O P-40B tinha mais duas metralhadoras de 7.7mm em cada asa e o primeiro P-40B voou em março de 1941.
O Curtiss P-40 era o melhor avião que os Estados Unidos possuíam no início da Segunda Guerra e apesar de ter atingido a velocidade de 366 MPH em testes, ao entrar em combate, rapidamente percebeu-se que ele não era páreo para o Zero nem para o Bf-109. Os pilotos rapidamente aprenderam táticas para aproveitar a capacidade de mergulho do P-40 enquanto evitavam combates com os menores e muito mais manobráveis aviões japoneses e alemães.
O P-40 foi usado por Argentina, Australia, Bélgica, Brasil, Canada, China, Colombia, Egito, Finlândia, França, Grã Bretanha, Iraque, Italia, Nova Zelândia, Dinamarca, Noruega, Peru, Portugal, África do Sul, Turquia, Estados Unidos e União Soviética.
O Kit e Montagem
A família de caças P-40 (Warhawk, Tomahawk, Kittyhawk) são derivados do P-36 Hawk. Os primeiros modelos a entrar em combate foram os P-40 B/C Tomahawk e essas mesmas versões foram exportadas para a China nos primeiros dias iniciais da invasão japonesa.
O protótipo XP-40 fez seu primeiro vôo no dia 14 de outubro de 1938. Alimentado por um motor Allison de 1.050 HP com refrigeração líquida e um turbo compressor, podia atingir 342 MPH a 12.200 pés. As entregas se iniciaram em junho de 1940. O P-40 era armado com duas metralhadoras 0.50mm montadas no cowling. O P-40B tinha mais duas metralhadoras de 7.7mm em cada asa e o primeiro P-40B voou em março de 1941.
O Curtiss P-40 era o melhor avião que os Estados Unidos possuíam no início da Segunda Guerra e apesar de ter atingido a velocidade de 366 MPH em testes, ao entrar em combate, rapidamente percebeu-se que ele não era páreo para o Zero nem para o Bf-109. Os pilotos rapidamente aprenderam táticas para aproveitar a capacidade de mergulho do P-40 enquanto evitavam combates com os menores e muito mais manobráveis aviões japoneses e alemães.
O P-40 foi usado por Argentina, Australia, Bélgica, Brasil, Canada, China, Colombia, Egito, Finlândia, França, Grã Bretanha, Iraque, Italia, Nova Zelândia, Dinamarca, Noruega, Peru, Portugal, África do Sul, Turquia, Estados Unidos e União Soviética.
O Kit e Montagem
Fabricante: Trumpeter
Kit Number: 2807
Modelo: Curtiss P-40B Warhawk (Tomahawk IIA)
Escala: 1/48
O kit vem com três árvores, sendo duas em plástico cinza e uma com transparências. Contém ainda um conjunto de foto gravado para flaps e radiador. Ailerons, profundores e leme vêm soltos e podem ser montados abaixados, o que dá um toque mais realista ao modelo. O kit vem com linhas gravadas e muitos rebites.
Os rebites são um caso à parte, pois muitos modelistas os detestam, dizem ser grandes demais e em grande quantidade. Eu particularmente gostei do efeito que os rebites deram ao kit depois de montado, mas é uma questão de gosto e cada modelista tem o seu.
O kit monta muito bem, com encaixes precisos, mas em algumas partes deve-se fazer muita montagem a seco para evitar problemas durante a montagem. A parte mais trabalhosa foi a cobertura das metralhadoras, próximas ao canopy. A peça em questão estava mais “fechada”, ou seja, sua abertura era menor do que o local onde iria se encaixar. Foi preciso um pedaço de sprue para abrir a peça e super bonder para fixá-la. Como quase todo modelo, também utilizei sprue para abrir o corpo do avião a fim de eliminar emendas na raiz das asas. Aliás, essa técnica tem se mostrado muito útil em quase todas as montagens que tenho feito.
O painel de instrumentos foi a peça que mais estranhei. Ele vem em duas partes, uma em plástico cinza e outra transparente. Deveria haver um painel impresso para ser colocado entre essas partes, mas a Trumpeter não incluiu essa peça. Acabei imprimindo a peça e colando entre as partes. Ficou muito bom, apesar da minha impressora não ser tão boa assim.
Outro pequeno problema do kit é o banco que o acompanha e que é bem menor que o banco real, ou seja, foi preciso confeccionar outro banco. Nada complicado também, pois basta uma chapa pequena de plástico, e um desenho do banco, acertam-se as medidas e está pronto o banco. Para os cintos utilizei folhas de chumbo (usadas por dentistas para raio-x) e fivelas foto-gravadas. Um outro detalhe que pode ajudar a incrementar o modelo é a adição de fios de cobre pintados representando as mangueiras hidráulicas no trem de pouso.
Decais
A versão escolhida foi a americana da USAAC, antiga força aérea do exército, com a bandeira no leme. Essa versão permitiu que eu fizesse a pintura olive drab. Porém, o “olive drab” utilizado foi o Tamiya, que, em minha opinião, não corresponde à cor correta para o modelo tendo seu tom mais puxado para o marrom, ao invés do tom mais verde, que é o mais conhecido do olive drab. Ainda assim a pintura foi simples e a aplicação dos decais ocorreu sem problemas.
Os decais são finos e aplicam muito bem, reagindo bem ao amaciante da Mr. Hobby (Mr. Mark Softer) que eu utilizo.
Um pouco de dry-brush e um wash nas linhas e está pronto um bonito modelo para sua coleção.
Powts, artigo muito legal! Tenho um desses para fazer AVG...
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