Durante os posts que fiz sobre o P-47 e sobre o P-40, falei muito sobre a montegem a seco de algumas partes dos aviões das matérias. Mas o que seria a montagem a seco??
Montagem a seco nada mais é do que juntas as peças sem colá-las a fim de visualizar possíveis problemas com alinhamento e encaixe.
Um problema muito comum é a emenda entre asa e fuselagem. Muitas vezes existe uma fenda nessa junção e muitos modelistas corrigem essa falha utilizando massa. Isso trás algumas desvantagems, como a necessidade de lixar o local, perdendo linhas de painel.
Uma saída muito mais elegante, seria testar o encaixe para ver como ficaria depois de montado (montagem a seco) e, caso verificado algum problema, traçar uma estratégia para a correção antes da colagem final. Uma maneira para resolver esse tipo de problema é a colagem de um pequeno pedaço da própria arvore do kit a fim de "expandir" a fuselagem, eliminando totalmente a emenda e proporcionando uma montagem mais limpa, preservando os detalhes e as linhas de painel.
No caso do P-47 foi necessário todo um cuidado, pois além do encaixe da asa com a fuselagem, ainda havia a questão do diedro (inclinação da asa para cima, neste caso). Quando a asa era colocada no lugar, havia um vão muito grande. A solução foi abrir a fuselagem com um pedaço da árvore, mas mesmo assim ainda havia um outro vão na parte da frente e ali não seria possível usar o pedaço de árvore. Então decidi por fazer a montagem completa a seco, ou seja, além de encaixar a asa, daria o diedro correto e foi justamente esse passo que me permitiu ver que, com o diedro correto, o encaixe ficaria perfeito, ou seja, o próprio diedro fazia parte da montagem, mas claro, não estava indicado no manual, somente sendo possível vê-lo fazendo a montagem a seco.
Então, concluímos que um pouco de paciência antes de sair colando as peças, pode evitar muito trabalho de lixa e reparação de linhas de painel perdidas e também diminui consideravelmente o uso de massa de preenchimento.
Abraço e boas montagens.
Montagem a seco nada mais é do que juntas as peças sem colá-las a fim de visualizar possíveis problemas com alinhamento e encaixe.
Um problema muito comum é a emenda entre asa e fuselagem. Muitas vezes existe uma fenda nessa junção e muitos modelistas corrigem essa falha utilizando massa. Isso trás algumas desvantagems, como a necessidade de lixar o local, perdendo linhas de painel.
Uma saída muito mais elegante, seria testar o encaixe para ver como ficaria depois de montado (montagem a seco) e, caso verificado algum problema, traçar uma estratégia para a correção antes da colagem final. Uma maneira para resolver esse tipo de problema é a colagem de um pequeno pedaço da própria arvore do kit a fim de "expandir" a fuselagem, eliminando totalmente a emenda e proporcionando uma montagem mais limpa, preservando os detalhes e as linhas de painel.
No caso do P-47 foi necessário todo um cuidado, pois além do encaixe da asa com a fuselagem, ainda havia a questão do diedro (inclinação da asa para cima, neste caso). Quando a asa era colocada no lugar, havia um vão muito grande. A solução foi abrir a fuselagem com um pedaço da árvore, mas mesmo assim ainda havia um outro vão na parte da frente e ali não seria possível usar o pedaço de árvore. Então decidi por fazer a montagem completa a seco, ou seja, além de encaixar a asa, daria o diedro correto e foi justamente esse passo que me permitiu ver que, com o diedro correto, o encaixe ficaria perfeito, ou seja, o próprio diedro fazia parte da montagem, mas claro, não estava indicado no manual, somente sendo possível vê-lo fazendo a montagem a seco.
Então, concluímos que um pouco de paciência antes de sair colando as peças, pode evitar muito trabalho de lixa e reparação de linhas de painel perdidas e também diminui consideravelmente o uso de massa de preenchimento.
Abraço e boas montagens.
A técnica de montagem a seco permite melhoras consideráveis no acabamento dos modelos, com menos trabalho de lixa e menos perda de linhas.
ResponderExcluirAssim, o tempo gasto buscando o melhor encaixe entre as peças nunca é "perdido", mas sim "investido".